Como a presença dos pombos pode impactar a qualidade de vida nas cidades e prejuízos para indústrias
Com o aumento da área urbana e desmatamento constante de áreas verdes, é normal que acabemos invadindo o habitat de vários animais. A presença de pombos nos centros das grandes cidades, por exemplo, próximo ao convívio de adultos e crianças, retrata bem esse quadro. Embora essa situação até pareça inofensiva, ela é, sim, motivo de preocupação.
Os pombos começaram a surgir aqui no Brasil por volta do século XVI, e a razão pela qual eles se encontram aos montes nas grandes cidades se dá por sua fácil adaptação. Os pombos são animais que tem preferência em se alimentar de grãos e sementes, mas, por seu estilo, eles acabam comendo de tudo. Somado a isso, a facilidade que eles encontram em conseguir alimento e abrigo também os ajuda muito.
Os pombos, por sua reprodução descontrolada, já se tornaram uma praga atualmente. Eles vivem em média de três a cinco anos, um tempo relativamente grande se levarmos em consideração que, anualmente, ocorrem entre cinco e seis ninhadas. Isso ocorre pelo fato de os centros urbanos (não só as metrópoles, mas também as pequenas cidades) não oferecerem a eles nenhum tipo de problema envolvendo predadores. Isso dá a eles o título de animais sinantrópicos.
As doenças transmitidas pelos pombos
Pelo simples fato de os pombos preferirem viver em locais com presença de humanos, não é raro que muita gente (incluindo crianças) acabe entrando em contato com fezes, penas e restos desses animais. Os pombos, além de serem um grave problema ambiental, são também problemas à saúde pública.
Atualmente, mais de 60 doenças são relacionadas aos pombos. Além de disseminarem a gripe aviária e a toxoplasmose, a criptococose é talvez a doença mais comum transmitida por eles. A criptococose se dá através de fungos nas fezes secas desse animal. Cada vez mais o número de pessoas infectadas por criptococose aumenta, os infectologistas são unânimes em alertar para os perigos essa doença.
A infecção pelo criptococose geralmente se dá pela via aerógena, através da inalação. Isso resulta em infecção do sistema respiratório, afetando a cavidade nasal. Após essa infecção primária, a doença se espalha pelo organismo através da circulação sanguínea ou linfática. A doença ataca primeiramente o pulmão, podendo chegar até o sistema nervoso central. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça, sonolência e febre.
A histoplasmose, salmonelose, psitacose e dermatites também são doenças bastante comuns. Evitar ambientes propícios para a proliferação dos pombos é o primeiro passo para se prevenir de todas essas doenças, já que eles se encontram em posição de destaque na cadeia epidemiológica de uma série de doenças.
Se você anda tendo problemas com pragas em seu estabelecimento, saiba que uma atitude precisa ser tomada o mais rápido possível. Além de trazerem prejuízos à estrutura do local, comprometer a qualidade da fabricação de produtos, penas, fezes e ninhos de pombos são causas de problemas de saúde pública.
A ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), através de uma resolução estabelecida em seu RDC (resolução da diretoria colegiada) de 2009, estabelece que a prática de controle de pragas é de caráter extremamente obrigatório em locais de grande fluxo de pessoas e onde prevalece alimentos (como indústrias alimentícias e mercados). Em locais assim, ainda segundo recomendações da Anvisa (RDC59 – 25/11/2009 – Nº225, Pág. 58), deve ocorrer visita de uma equipe de controle de pragas todo mês.
O manejo ecológico é uma das técnicas mais aconselhadas (além de eficiente), visto que se trata de um sistema que utiliza várias formas de controle. O manejo ecológico erradica pragas e promove a segurança para produtos e ambiente. Por isso os serviços são utilizador por várias industrias de alimentos. Oferecemos segurança e precisão.
A BIOMAX segue certificações nacionais e internacionais, como RDC 216, RDC 275, BPF, HACCP, ISO 14001 e ISO 22000. Atendemos toda a região sudeste.
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