Especialmente no verão, as chuvas e as altas temperaturas favorecem a disseminação do escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), um dos animais peçonhentos mais temidos no ambiente urbano.

Essas condições climáticas são propícias para a proliferação deste aracnídeo que, no Brasil, é o responsável pelos acidentes escorpiônicos de maior gravidade, principalmente envolvendo crianças.

Além disso, os escorpiões-amarelos buscam locais com oferta de abrigo e alimento. No meio urbano eles encontram esse habitat ideal em áreas abandonadas, terrenos baldios e espaços com acúmulo de mato, lixo, madeira, entulho e materiais de construção civil.

Devido à resiliência dos escorpiões, inclusive diante dos tradicionais métodos químicos de dedetização, a melhor forma de evitar a presença desse aracnídeo é a adoção de medidas preventivas como, por exemplo, a instalação de barreiras físicas, a limpeza de áreas de risco e o controle de sua principal fonte de alimento, que são as baratas e outros insetos.

Escorpião Amarelo: Tityus serrulatus

A ciência estima que os escorpiões existem há mais de 410 milhões de anos e que, inicialmente, viviam na água. Mas ainda não se sabe se em águas doces ou marinhas.

Os escorpiões são animais artrópodes, que são aqueles que possuem esqueleto externo e pernas articuladas.

Ao lado das aranhas, os escorpiões compõem o grupo dos aracnídeos – animais que possuem o corpo dividido em duas partes (cefalotórax e abdome), quatro pares de pernas, um par de pedipalpos e um par de quelíceras (apêndices articulados dotados de pinças, que são usadas para segurar e dilacerar seus alimentos/presas).

Os escorpiões são bichos carnívoros de hábitos noturnos, cujo cardápio inclui baratas, aranhas, mosquitos, grilos e outros pequenos invertebrados.

Depois de dominar suas presas, o escorpião lança sobre as mesmas enzimas digestivas que são responsáveis pela decomposição líquida desses animais, facilitando assim a sua alimentação.

Em humanos, 65% das picadas de escorpião atingem mãos e antebraços. O veneno dos escorpiões é injetado pelo ferrão, ou aguilhão, que encontra-se no final da cauda, que é composta por cinco segmentos.

O veneno da maioria dos escorpiões é pouco tóxico aos homens. Mas a picada dos Tityus serrulatus (o escorpião-amarelo) pode causar acidentes graves e até levar ao óbito. As crianças até 14 anos são as principais vítimas fatais dos escorpiões-amarelos.

Cabe observar que a taxa de mortalidade no país envolvendo picadas de escorpião é de 4 casos para cada 10 mil envenenamentos.

No Brasil, as picadas de escorpiões em humanos cresceram 448% entre os anos de 2003 e 2018. E já respondem por 59% dos casos envolvendo acidentes com animais peçonhentos, de acordo com o Boletim Epidemiológico Vigilância em Saúde no Brasil – 2003/2019, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

Características do Escorpião-Amarelo

  • Patas, cauda e pedipalpos amarelados
  • Tronco marrom-escuro
  • Serrilha dorsal nos 3º e 4º segmento da cauda
  • Comprimento de até 7 cm
  • Ocorrência em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Distrito Federal.
  • Vivíparos (filhotes já nascem formados)

Como Combater o Escorpião Amarelo

A melhor forma de combater a presença de escorpiões-amarelos, tanto em ambientes residenciais quanto comerciais e industriais, é a adoção de medidas preventivas.

Isso envolve, por exemplo, a eliminação dos chamados ‘4A’ (alimento, acesso, abrigo e água), que são os aspectos favoráveis à atração e proliferação dos escorpiões-amarelos.

Dessa forma, é recomendável a instalação de barreiras físicas como ralos, telas e a vedação de frestas, tomadas, buracos em paredes e outros locais onde eles possam se abrigar.

Mas também é importante realizar a limpeza de quintais e áreas externas, manter gramados e jardins bem cuidados, evitar restos de alimentos pelo chão, acúmulo de entulho, lixo e resíduos inservíveis.

Ainda é essencial eliminar suas fontes de alimento, mantendo distante do ambiente animais como baratas, grilos, mosquitos e outros insetos que constituem a base alimentar do escorpião-amarelo.

Saiba Mais como combater o Escorpião:

Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos (Ministério da Saúde, 2001, segunda edição revisada)

Animais Venenosos: serpentes, anfíbios, aranhas, escorpiões, insetos e lacraias (Butantan, 2017)

O método mais eficaz para combater o Escorpião é a Prevenção

Saiba mais em: Veneno para Escorpião. Devem-se utilizar produtos microencapsulados, pois os escorpiões detectam a presença de inseticidas no ambiente

Estrutura Física dos Escorpiões

Estrutura Física dos Escorpiões. Os escorpiões detectam a presença de inseticidas no ambiente dificultando o controle de pragas tradicional

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