Ambientes climatizados artificialmente necessitam, por lei, de manutenção e análises para garantir a salubridade do ar

Você sabia que o ar poluído em ambientes fechados está entre os quatro primeiros fatores de risco de morte, avaliados pela OMS (Organização Mundial da Saúde)?

Qualidade do ar para ambientes climatizados artificialmente

De acordo com Ross Anderson, professor de epidemiologia e saúde pública da Universidade de Londres, em entrevista ao portal Terra, “A contaminação do ar interior é o quarto fator de risco mais importante para a redução da expectativa de vida, à frente da má alimentação, da hipertensão e do tabagismo”.

Todos sabem que para manter a qualidade do ar em ambientes com ar-condicionado, é necessária uma manutenção frequente e adequada de todos os aparelhos. Essa afirmação não se aplica somente aos ambientes domésticos, mas também e, principalmente, a empresas e espaços comerciais – lugares nos quais o fluxo de pessoas é intenso.

Ambientes climatizados artificialmente são repletos de gases tóxicos, como o monóxido e o dióxido de carbono (CO e CO2), amônia, dióxido de enxofre e formaldeídos, oriundos de materiais de construção e de limpeza, máquinas copiadoras e, até mesmo, do organismo humano. Além destes gases, existem os poluentes biológicos, como fungos, protozoários, bactérias, ácaros etc., quase sempre alojados em tapetes, estofados e cortinas. Toda essa contaminação resultou na denominação da SBS (Síndrome do Edifício Doente – Sick Biulding Syndrome), reconhecida pela OMS na década de 1980.

A baixa renovação do ar, nestes casos, é outro fator agravante na disseminação de doenças, sobretudo, das respiratórias, relacionadas à baixa qualidade do ar.

Irritação dos olhos, do nariz, náuseas, dores de cabeça, cansaço excessivo, tosses etc., são alguns dos sintomas das principais doenças, como a pneumonia, a sinusite e as rinites, que podem ser causadas pela SBS. Em empresas, a SBS pode ser ainda mais prejudicial, pois afeta diretamente a produtividade dos colaboradores, já que o absenteísmo e a falta de concentração são resultados da exposição dos funcionários em um ambiente insalubre. Este fato traduz com clareza a relação da qualidade do ar com a Saúde Pública e Ocupacional.

De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde (Fonte: portal Terra), houve um amento de cerca de 19% no índice de mortes por doenças respiratórias, como a bronquite e a asma: em 2000, eram 33.713 casos fatais e, em 2010, esse número subiu para 40.360 mortes. É importante ressaltar que essas doenças também são relacionadas à baixa qualidade do ar.

Neste cenário verifica-se a importância de um rigoroso controle microbiológico do ar, sobretudo, em empresas, indústrias e centros comerciais. Aliás, em 1998, a Anvisa  (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a Portaria nº 3.523, prevendo para todos os ambiente climatizados artificialmente de uso público e coletivo elaborar e manter um plano de manutenção e controle dos sistemas de condicionamento de ar. Logo depois, em 2000, a Resolução n° 176, prevê os parâmetros biológicos, químicos e físicos para verificar a qualidade do ar.

Para essa verificação, empresas especializadas no assunto desenvolveram alguns métodos. A BIOMAX Manejo Ecológico de Pragas oferece a análise microbiológica do ar interior, por meio da quantificação de microorganismos, pureza do ar, indicador de renovação de ar externo, parâmetros físicos de temperatura, umidade e velocidade do ar.

A BIOMAX é especializada em análises da qualidade e poluição do ar em ambientes climatizados artificialmente e em ambientes públicos e, para isso, utiliza equipamentos de última geração e conta com o trabalho de profissionais qualificados, garantindo a eficácia e precisão dos laudos. Seus principais clientes neste segmento são hospitais, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios, indústrias farmacêuticas, alimentícias e químicas e empresas em geral.

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