ANVISA determina diretrizes para PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle) e Análise da Qualidade do Ar em ambientes Climatizados
O ar condicionado é considerado um recurso para o conforto e segurança para funcionários, produtos e para as pessoas que ali transitam.
No entanto, somente a utilização de filtros para ar condicionado nestas circunstâncias não é considerada a melhor maneira de se garantir um ambiente livre de poluentes e agentes de contaminação.
Bons equipamentos, planejamento, manutenção e análises do ar, aliado a um rigoroso PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle) se faz fundamental para assegurar a qualidade do ar interno de um edifício.
PMOC do Sistema de Climatização
Deve estar coerente com a legislação de Segurança e Medicina do Trabalho. Os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos ambientes climatizados, não devem trazer riscos a saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos ambientes climatizados.
Referências de Qualidade do Ar de Interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo.
O risco da não implementação do PMOC, é desencadear uma micro epidemia de doenças oriundas da má qualidade do ar, também conhecido como Síndrome do Edifício Doente
O período determinado pela Resolução 09, de janeiro de 2003 da ANVISA é de um intervalo de 6 meses, seguindo o padrão de referência de Qualidade do Ar de Interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo.
A norma EN13779: 2007 “Ventilation for non-residential buildings – Performance requirements for ventilation and room-conditioning systems” do comitê técnico CEN/ TC156 “Ventilation for buildings” (Ventilação para edifícios) ressalta que a eficácia na filtragem de partículas e substâncias de um ambiente internamente climatizado aumenta quando são seguidas determinadas diretrizes para a seleção de elementos filtrantes. As orientações dadas pelo comitê são:
Identificação os poluentes.
É necessário, primeiramente, identificar os principais poluentes externos do ambiente a ser analisado. A partir deste estudo, é possível comparar a qualidade do ar interna e externamente para então testar a eficácia dos dispositivos utilizados na purificação do ambiente climatizado. É recomendado, inclusive, um estudo do ar externo nas proximidades do edifício em questão, para saber as propriedades exatas do ar que é posto para dentro do local. O comitê chama a atenção para o ozônio e partículas diversas, que podem adentrar os circuitos internos de ventilação e não serem devidamente barrados apenas pelos filtros comumente utilizados.
Classificação os ambientes internos e externos.
Segundo a norma EN13779:2007 é recomendado, após a análise, classificar a área externa do edifício baseando-se nos limites aceitáveis de concentração de poluentes e no histórico de medição das imediações do local. Em seguida, é preciso categorizar o ambiente interno de acordo com a pureza desejada e necessária para adequação às finalidades do local, levando em consideração as estruturas fisicas como iluminação, acústica e ambiente térmico. O critério de classificação está relacionado com a vasão de entrada de ar externo e não a qualidade do ar interno em si. As categorias são listadas como:
Categoria I: Expectativa muito elevada, recomendada para espaços ocupados por pessoas que são sensíveis e frágeis, com demandas específicas, como os doentes, crianças e idosos;
Categoria II: Expectativa normal, nesta categoria estão os novos edifícios e edifícios reformados;
Categoria III: Expectativa moderada que pode ser utilizada para os edifícios já existentes;
Categoria IV : Inclui os casos que não se enquadram nas categorias acima. Esta categoria deve ser aceita apenas por um período limitado no ano.
Escolher os filtros.
A escolha dos filtros deve ser feita de modo a remover todo tipo de contaminantes no ambiente interno, considerando as condições pré-existentes no local e a finalidade da qualidade do ar. No entanto, isso só é possível após ter adotado todas as medidas possíveis para evitar a dispersão de poluentes no ar.
Aprimorar os métodos normatizados para a medição do desempenho dos elementos filtrantes.
Após adotar todas as medidas para evitar a entrada de contaminantes em ambientes climatizados artificialmente, recomenda-se utilizar os recursos filtrantes adotados para estabelecer as condições de contaminação que possam trazer riscos leves à saúde humana. Esta caracterização deve ser feita na prática, observando o desempenho do filtro com o tempo e utilização.
A análise do Ar determina os níveis de contaminação microbiológica e as quantidades de poluentes em ambientes climatizados. Atende resolução da ANVISA.
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