Controle integrado de pragas minimiza a utilização de pesticidas que são responsáveis pelo desenvolvimento de doenças. Estudos relacionam o DDT ao Alzheimer
Recentemente, um estudo divulgado no periódico americano Jama Neurology, da instituição Rutgers-Robert Wood Johnson Medical School, afirmou que a exposição ao DDT, pesticida que se degrada muito lentamente, pode aumentar o risco de Alzheimer e a sua gravidade.
Aliar técnicas de limpeza e organização minimizam a necessidade dos pesticidas
A pesquisa, que testou indivíduos com e sem a doença, mostrou que ela é quase quatro vezes mais frequente em casos de exposição ao DDT e ao DDE (um metabólico do DDT). Nos pacientes com casos mais agressivos foi confirmado, além de uma pré-disposição genética elevada, altos níveis do pesticida no sangue. Isso indica que tanto o DDT quanto o DDE podem agir nos genes, engatilhando o transtorno neurológico. Outra descoberta é que essas substâncias permanecem no organismo, mesmo 42 anos após ter sido proibido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
Mesmo tendo descoberto alguns genes que desenvolvem o transtorno neurológico em indivíduos idosos, foram encontrados outros que podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença antes dos 60 anos de idade. De acordo com os estudiosos, só a genética não é suficiente para explicar esses casos de início tardio do Alzheimer.
O resultado dos estudos ainda indica ainda que outros pesticidas semelhantes ao DDT também podem colaborar para o desenvolvimento da doença. Baseado nisso e partindo do fato de que o manejo ecológico de pragas urbanas visa o menor uso de praguicidas no combate a diversas espécies, pode-se afirmar a necessidade de aplicação desta técnica.
Esse sistema preza pelo conhecimento a fundo da biologia e dos hábitos das espécies, pois, a partir disso, são realizadas ações de controle, como a limitação ou a remoção dos 4As: alimento, água, abrigo e acesso.
O uso de pesticidas no manejo ecológico e no controle integrado de pragas é bem menor se comparado a técnicas mais tradicionais, o que minimiza os seus efeitos negativos no meio ambiente e em seres humanos.
Tudo começa pela identificação da praga e pela determinação do nível da infestação, considerando e analisando as condições que o local oferece ao crescimento da população em análise. Depois disso, as ações de controle químico e biológico são realizadas, de acordo com cada caso.
É importante ressaltar que o controle ecológico de pragas urbanas precisa ser feito por profissionais qualificados, como a BIOMAX.
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