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Controle Integrado de Pragas é o mais eficaz em hospitais, além de garantir a ausência de pragas, apresenta melhor custo-benefício
Assim como em outros ambientes que comportam uma grande circulação de pessoas, o hospitalar (hospitais, clínicas, enfermarias, laboratórios, núcleos de saúde, etc.) requer atenção especial quando o assunto é controle de pragas. É preciso que esses locais estejam livres da presença de vetores mecânicos para que sejam seguros e propícios à cura de enfermidades.
Entre as principais pragas a serem controladas em ambientes hospitalares estão:
Formigas (Monomorium pharaonis, Tapinoma melanocephallum e Paratrechina longicornis)
Baratas (Blatella germanica e Blatta Orientalis)
Pombos
Moscas
Ratos
Estes são transmissoras em potencial de bactérias, fungos, protozoários e vírus maléficos à saúde, sobretudo em casos de cirurgia e internação.
O controle em hospitais é muito parecido com o realizado em outros ambientes, como hotéis e restaurantes. Mas há um fator de alto risco: lá encontram-se pessoas, quase sempre, delicadas e mais susceptíveis à contaminações.
Controle de Pragas, ANVISA e Legislação
O controle de pragas neste ambiente deve atender a diversas normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Ministério da Saúde, como ISO 22000, BPF e HACCP. Para tanto, o sistema mais indicado é o MEP (Manejo Ecológico de Pragas).
Essa é uma abordagem mais segura e bem menos impactante, pois a cada ocorrência busca-se a compreensão das relações ecológicas entre as características biológicas da praga e os fatores ambientais oferecidos no local do evento. Ou seja, a identificação da praga e seus hábitos, a análise detalhada do ambiente infestado e dos fatores que permitiram que ela se instalasse e a adequação do local, por meio de ações mecânicas e conscientização dos envolvidos, fará com que haja uma redução, em média, de 85% no volume de inseticidas aplicados e mais de 95% no volume de raticidas quando comparados com a abordagem tradicional de aplicações periódicas.
Quando necessário o uso de inseticidas, a escolha e a aplicação devem ser criteriosas. Geralmente, a técnica utilizada é a “iscagem”. Esses fatores caracterizam o Controle Integrado como uma técnica com um ótimo custo-benefício.
Outra importante ferramenta para assegurar a salubridade do ambiente é a análise microbiológica do Ar. Essa é uma avaliação de qualidade, realizada por meio dos níveis de contaminação e poluição em ambientes climatizados e com intensa circulação de pessoas.
As pragas, geralmente, são encontradas em ambientes hospitalares devido à facilidade de acesso, por meio de vedação incorreta de telas e janelas, rachaduras, ralos sem proteção, recebimento e armazenamento inadequados de alimentos, infiltrações, falta de manutenção em encanamentos e tubulações, descarte e manejo de resíduos inadequados, além da falta de limpeza. Tudo isso, fornece água, abrigo e alimentos às pragas: tudo o que elas precisam para sobreviver e reproduzir.
Cada ala dos hospitais apresenta particularidades e realidades diferentes. Portanto, para traçar um programa de controle eficiente, é preciso que passem por uma análise minuciosa, sem desconsiderar o entorno do estabelecimento. Assim como a periodicidade – que deve estar diretamente ligada ao porte do estabelecimento, o controle deve ser feito por empresas qualificadas para o atendimento.
A empresa conta com profissionais especializados na área biológica que realizam fiscalizações e promovem ações de prevenção, além de possuir profissionais com formação em Entomologia pela da Escola Superior Agrícola Luiz de Queiroz (ESALQ-USP).
Em todos os processos de correção e prevenção, a BIOMAX se preocupa em manter ambientes hospitalares e clínicas livres de qualquer ameaça à saúde, realizando controle de pragas com segurança e respeito ao meio ambiente.
A BIOMAX conta com profissionais e equipamentos especializados para realizar o Controle de Pragas. Além disso, é devidamente registrada pelos órgãos competentes e só utiliza produtos químicos autorizados. A empresa também faz a análise microbiológica do ar por meio de coletas e estudos em laboratório.
Além dos problemas de saúde, as pragas podem ser responsáveis por outro tipo de prejuízo: danos em equipamentos e na rede elétrica. Roedores, por exemplo, podem roe cabos elétricos e causar curto-circuitos.
RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009
O controle de pragas efetivamente só pode ser realizado por empresas especializadas que atendem a todas as diretrizes da RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009. As exigências legais dizem respeito às instalações das empresas, ao transporte dos produtos, à destinação das embalagens e às rotinas de trabalho, além da obrigatoriedade de um responsável técnico. Assim, essas empresas só podem atuar se devidamente licenciadas junto à autoridade sanitária ou ambiental competente estadual ou municipal.
A resolução foi atualizada diz:
a prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas somente pode ser exercida por empresa especializada, sendo obrigatória a contratação e/ou licitação específica e independente de outros serviços de quaisquer naturezas.
Assim, conclui-se que toda instituição de saúde deve manter contrato de serviço de controle de pragas com empresa especializada.
Ainda em relação às normas, outro aspecto importante diz respeito aos produtos utilizados. Qualquer inseticida ou raticida deve obrigatoriamente ter registro na Anvisa e este registro tem um período de validade. No site do órgão (portal.anvisa.gov.br) é possível consultar o número de registro de todos os produtos legalizados.
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