Mosquitos são 180 vezes mais letais que leões, crocodilos e tubarões juntos. Mosquitos matam mais de 750 mil por ano, diz documentário da Discovery Channel

Durante a apresentação do documentário na Espanha, Óscar Soriano, cientista do Centro Superior de Pesquisas Científicas, explicou durante a apresentação do documentário que as doenças com origem no hemisfério sul, geralmente, são transportadas por quatro espécies:

  • Aedes Aegypti
  • Aedes albopictus – o mosquito Tigre Asiático
  • Culex
  • Anopheles Gambiae

Devido à “globalização e a proliferação dos meios de transporte”, segundo o especialista, os vírus procedentes da África, da Ásia e da Ibero-américa são capazes de alcançar climas “menos propícios” para a sobrevivência dos insetos. “Mosquito” explica que, há poucos anos, ovos e larvas “morriam quando congelavam no inverno, especialmente nos países do hemisfério norte”, mas “com invernos cada vez mais quentes, os ovos sobrevivem” e, com eles, o risco de infecção.

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A emergência médica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016 pelo aumento de casos de zika é o ponto de partida deste trabalho cinematográfico, que mostra como este vírus afeta as grávidas, de modo que “um de cada dez recém-nascidos sofre dano cerebral”.

A esta doença se somam a malária, a febre amarela, o vírus do oeste do Nilo e a dengue,

“a doença transmitida por mosquitos que mais rápido se estende no planeta: de 50 a 100 milhões de novas infecções ao ano”.

Segundo Soriano, em alguns casos, o ímpeto de se proteger das doenças transmitidas por mosquitos provoca efeitos colaterais. O aumento das fumigações com químicos, por exemplo, “também mata abelhas, borboletas, traças… quebrando o equilíbrio natural”.

A luta integrada – combater um inseto com outro, sem produtos químicos intermediários – é uma das opções que o filme mostra para deter a reprodução. O documentário, que terá estreia mundial no “Discovery Channel“, “tenta ser um alerta” à sociedade, autoridades e instituições para que realizem um esforço conjunto em nível mundial para “prevenir o crescimento da população de mosquitos e combater as doenças que eles propagam”.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/

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