BPF – Boas Práticas de Fabricação

O Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), sobretudo na indústria e na agroindústria de alimentos, precisa ser entendido com uma importante ferramenta para garantir a qualidade higiênico-sanitária de alimentos processados, além de ser indispensável para um ambiente e um processo de trabalho mais eficiente – o que resulta em maior produtividade e lucratividade.

Controle de Pragas em Industrias

No Brasil, as BPF são estabelecidas por meio de portarias e resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997, estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de BPF para estabelecimentos produtores de alimentos. Já a RDC 275, de 21 de outubro de 2002, é ato normativo complementar à Portaria nº 326, que introduz o controle contínuo de BPF e os POPs (Procedimentos Padrões Operacionais).

Os procedimentos que integram as BPF são requisitos da legislação vigente, aplicados desde a seleção de fornecedores e recepção da matéria-prima até o estoque do produto final, garantindo, assim, que o consumidor receba produtos com garantia de qualidade e segurança alimentar.

O programa de BPF inclui: instalações industriais, pessoal; operações, controle de pragas, controle de matéria-prima, registros e documentação e rastreabilidade.

RDC 275

Para atender as Boas Práticas de Fabricação, conforme previsto na Portaria SVS/MS nº 326/97, a RDC 275 de 21 de outubro de 2002, por meio de checklists, regulamenta tecnicamente os procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores e/ou indústrias de alimentos, visando a garantia das condições higiênico-sanitárias, necessárias ao processamento e industrialização de alimentos, complementando as BPF.

Entre os itens previstos na RDC 275 estão: limpeza, desinfecção, higienização, antissepsia, programa de recolhimento de alimentos, tratamento de resíduos e esgotamento sanitário e controle de pragas. Aliás, este último é parte fundamental da RDC.

Controle de Pragas BIOMAX aumenta garantias

O controle de pragas tem destaque na indústria alimentícia, já que, se realizado adequadamente, é um dos principais responsáveis por garantir a inocuidade do que é entregue ao consumidor. Mas o Controle Integrado de Pragas, serviço prestado pela BIOMAXControle de Pragas, vai além: visa melhores resultados e um processo livre de contaminações de produtos, manipuladores e meio ambiente, já que utiliza produtos químicos de forma racional em áreas internas e externas.

Combinando ações preventivas e corretivas, o Controle Integrado impede a atração, o acesso, o abrigo e a proliferação de vetores e pragas urbanas.

O tipo de abordagem proposto pelo Controle Integrado é mais segura e menos impactante, já que, por princípio, há a preocupação em traçar as estratégias de controle e prevenção considerando as características biológicas da praga e os fatores ambientais do local. Isso faz com que haja uma redução de, aproximadamente, 85% no uso de inseticidas e produtos químicos, se comparado a técnicas ‘tradicionais’. Em casos de infestações por roedores, este número pode chegar a 95%.

Registro e documentação

Registros e documentos adequados, sobretudo quando o assunto é controle de pragas, possibilitam a resolução rápida de problemas e impasses. Assim como deve acontecer em outros processos, o controle deve ser registrado e documentado em detalhes. O Controle Integrado, realizado pela BIOMAX, atende às normativas oferecendo:

  • Planilhas de monitoramento de pragas;
  • Relação e especificação de pesticidas;
  • Mapa de posicionamento de iscas;
  • Programação de desinsetização;
  • Programa de desratização.

No controle de uso de Produtos Químicos:

  • Seleção e gerenciamento de terceiros;
  • Pragas usuais;
  • Métodos de prevenção;
  • Métodos de combate;
  • Produtos químicos aprovados por órgãos competentes e seus princípios ativos;
  • Concentrações utilizadas;
  • Equipamentos de aplicação;
  • Frequência da aplicação;
  • Frequência de inspeção;
  • Responsáveis;
  • Estocagem de produtos químicos;
  • Equipamentos de aplicação.

Alimentos e Saúde: Principais razões para a existência da BPF

Atualmente, as empresas devem manter um padrão de qualidade intacto. Isso, além de gerar credibilidade a elas, acaba trazendo inúmeros benefícios aos seus clientes e à sociedade de maneira geral.

A fim de manter esse padrão sempre vigente, foi criado a BPF, sigla para Boas Práticas de Fabricação.

Trata-se, mais sucintamente falando, de procedimentos vitais para manter-se um padrão sempre em ordem.

Tomemos como exemplo o ramo alimentício. Se um cliente, ao consumir um alimento estragado/contaminado, adquire uma intoxicação alimentar, pode-se dizer que a empresa está com grandes problemas. Além de possíveis entraves judiciais, há de se enfrentar também problemas com a Vigilância Sanitária. É por isso que os alimentos devem ser sempre bem conservados, desde sua saída das grandes indústrias produtoras ao momento de sua chegada à mesa do cliente, o consumidor final.

A intoxicação alimentar pode ocorrer de três formas: microorganismos, como fungos e bactérias; substâncias químicas, na forma de pesticidas e outras substâncias tóxicas; e em casos mais remotos, pelos próprios agentes físicos que encontram-se no ambiente.

Embora a BPF garanta um procedimento seguro no geral, envolvendo toda a produção e transporte dos alimentos, há de se ter em mente que os cuidados não devem (nem podem) se limitar apenas a isso.

Tomando as pragas como exemplo, são vários os cuidados que devemos ter diariamente para que elas não entrem em estado de proliferação. A fim de evitar a procriação, resíduos de alimentos devem ser descartados da maneira correta; o acúmulo de água deve ser evitado; as áreas de lixo devem estar sempre higienizadas, e nunca se deve deixar os locais serem tomados por grande acúmulo de pó.

Todas essas medidas de higienização (as mais rudimentares das normas de BPF), são amparadas por outras formas mais agressivas de controle de pragas, tal como controle químico, biológico e físico, que encontra-se sempre à disposição para uso consciente.

Mais sobre o Controle Químico de Pragas

Todo controle químico de pragas deve ser feito com extremo cuidado. Porém, vale lembrar-se que é terminantemente proibido utilizar produtos químicos (ou quaisquer outros produtos de grande desempenho) em áreas internas, principalmente em indústrias onde há um manejo constante de alimentos. Inseticidas clorados e residuais (fosforados) também não são adequados para essas ocasiões.

Outros métodos de controle devem ser considerados, tais como o Manejo Ecológico de Pragas

BPF: Conclusão

As Boas Práticas de Fabricação (BPF), como já dito a priori, nada mais são do que uma grande aglomeração de regras que devem ser adotadas pelas indústrias a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos em relação às normas e regulamentos técnicos.

A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, em todo o país, e não apenas às indústrias alimentícias. As indústrias químicas e farmacêuticas, além de hotéis e hospitais, também se encontram debaixo dessas medidas.

Manter-se fiel à BPF é algo extremamente benéfico e recomendável, além de impactar na reputação da empresa, gera rotatividade, agrada os clientes finais, e acima de tudo, torna o negócio mais produtivo.

As empresas, independentes do ramo, que não cumprem com as normas exigidas pela BPF, além de vir a ter problemas com a Vigilância Sanitária, pode vir a ser punida com multas ou ter suas atividades paralisadas.

 

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