Curso tem 500 vagas e inscrições abertas até 28 de janeiro. Conhecidas como abelhas sem ferrão, as meliponini já viviam no Brasil antes da chegada das abelhas estrangeiras
A USP abre inscrições para o 4º curso on-line de extensão em Meliponicultura e Ciência Cidadã. Aberta a qualquer interessado no assunto, a atividade oferece 500 vagas e a única exigência é ter acesso à internet e a um dispositivo móvel também com acesso à web. Para se inscrever, basta acessar este link até o dia 28 de janeiro. As aulas serão ministradas de 7 a 25 de fevereiro, com carga horária de 30 horas.
As meliponini, popularmente conhecidas como abelhas sem ferrão, possuem papel importante na produção de mel, para fins gastronômicos e também na polinização de plantas, permitindo o desenvolvimento de várias espécies fundamentais que poderiam chegar à extinção sem o trabalho destes insetos.
O pesquisador Celso Barbieri Junior, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, que também é um dos professores do curso, explica que a meliponicultura é uma prática dos povos originários do País que vem ganhando espaço nos últimos anos.
“A criação de abelhas nativas sem ferrão é uma atividade muito antiga, que remonta a tradições indígenas, mas que vem ganhando popularidade no Estado de São Paulo na última década, muito associada a iniciativas de criadores que buscam colaborar com a proteção desses polinizadores”, explica.
A iniciativa gratuita é oferecida pelo programa USP Sustentabilidade, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP em parceria com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), a plataforma Meliponicultura.org e o projeto Beekeep. A coordenação do curso é do professor Tiago Mauricio Francoy, da EACH.
Para o professor Antonio Mauro Saraiva, coordenador do USP Sustentabilidade, o programa é inovador e traz diversas possibilidades para a população. “É um projeto piloto desenvolvido na USP com um espaço interdisciplinar e inclusivo para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, extensão e ensino, em formato de laboratório aberto e experimental, que acolhe todos os segmentos da Universidade na experimentação e ensino de práticas regenerativas e de sustentabilidade”, relata.
Para Barbieri a meliponicultura pode ser praticada por todos. “Qualquer pessoa pode se tornar um meliponicultor, uma vez que, das cerca de 300 espécies de abelhas sem ferrão ocorrentes no Brasil, dezenas são manejáveis e completamente inofensivas”. O curso será ministrado na plataforma cursosextensao.usp.br e para aqueles que não conseguirem se inscrever os vídeos serão disponibilizados gratuitamente pelo canal do YouTube do Meliponicultura.org em www.youtube.com/meliponicultura. Serão realizadas lives ao vivo, também pelo canal citado, para que os participantes tirem suas dúvidas. As datas serão definidas no início das atividades.
A USP oferece certificado para aqueles que obtiverem 70% de frequência e nota final mínima de 5 nas atividades.
Inscrições | Até 28 de janeiro de 2022 Onde | no Sistema Apolo da USP, clicando aqui Período do curso | De 7 a 28 de fevereiro de 2022 Carga horária | 30 horas Quanto | Gratuito Vagas | 500 (sendo 250 para mulheres e 250 para homens). Será realizado um sorteio caso o número de inscritos ultrapasse a quantidade de vagas oferecidas Pré-requisitos | Ter acesso à internet e dispositivo móvel também com acesso à web Plataforma do curso | cursosextensao.usp.br Os vídeos também serão disponibilizados gratuitamente pelo canal do YouTube do Meliponicultura.org em www.youtube.com/meliponicultura.
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