Dengue afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo inteiro
No Brasil, mesmo em outras épocas do ano que não seja o Verão, é necessário o controle dos focos criadouros do Aedes aegypti. Em todo o globo, a dengue é conhecida nas formas clássica, hemorrágica e síndrome do choque da dengue. As duas últimas são menos frequentes, porém mais perigosas, podendo levar o infectado a óbito com mais facilidade.
Já é de conhecimento que a fêmea do Aedes aegypti, mosquito transmissor, bota os ovos na água parada em qualquer tipo de recipiente e situação. Após uma semana, as larvas deixam os ovos, permanecem lá por cerca de dois dias, se tornam adultos e já estão prontos para picar e transmitir o vírus.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que a dengue infecta aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo inteiro, o que caracteriza uma situação pandêmica. Com esse número é possível ter ideia do impacto negativo que a dengue tem, sobretudo, no Brasil.
Apesar de toda a divulgação, a transmissão do vírus segue crescente devido ao aumento da população urbana, problemas de saneamento básico e coleta de lixo, armazenamento incorreto de água, resistência dos mosquitos aos inseticidas e, principalmente, por conta da falta de conscientização da sociedade.
O avanço na medicina pode ser benéfico no controle ao vírus da dengue. Isso porque, de acordo com informações da agência Reuters, há notícias de que uma fábrica francesa já começou a produzir doses experimentais da vacina contra a doença. Outras instituições, inclusive as brasileiras, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, também estão investindo nesta área. Porém, acredita-se que os estudos mais avançados são as da empresa francesa. Por conta da mutação que esse vírus sofre, ainda é muito difícil obter uma fórmula eficaz contra os sorotipos diferentes da doença, mas há indícios de que os resultados dos testes mais atuais sejam satisfatórios.
Além das ações de prevenção que podem ser realizadas por qualquer pessoa, é possível elevar o nível deste controle por meio da dedetização. A BIOMAX Controle de Pragas oferece este serviço, com uma equipe de profissionais qualificados para erradicar os focos da doença.
Índice
Fique de olho!
Os sintomas da dengue podem ser confundidos com os de outras doenças, como a gripe. Por isso, é importante estar atento.
Dengue clássica:
– Febre alta com início abrupto;
– Cefaleia frontal severa;
– Dor retroorbital, que piora com o movimento dos olhos;
– Dores articulares e musculares;
– Perda do gosto e do apetite;
– Exantema semelhante ao sarampo no tórax e membros superiores;
– Náusea e vômitos.
Dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue:
– Sintomas semelhantes aos do dengue clássica;
– Dores abdominais severas e contínuas;
– Pele pálida, fria e úmida;
– Sangramento pelo nariz, boca e gengivas, e equimoses na pele;
– Vômitos frequentes, com ou sem sangue;
– Sonolência e agitação;
– Sede excessiva (boca seca);
– Pulso rápido e fraco;
– Dificuldade respiratória;
– Perda de consciência.
Controle Integrado de Pragas e o Mosquito da Dengue: Atenção
Algumas ações simples, no dia a dia, podem ajudar a prevenir a dengue. Manter essa doença longe da sua casa, do seu trabalho e de outros lugares, está direta e basicamente relacionado a se livrar de qualquer foco de água parada. Veja algumas atitudes eficazes:
– Mantenha caixas d´água, cisternas, poços sempre cobertos ou tampados;
– Evite o entupimento de calhas, deixando-as sempre limpas;
– Use tampas em lixeiras e os sacos de lixo devem estar muito bem amarrados;
– Não deixe pneus expostos;
– Limpe e adicione cloro em piscinas;
– Evite guardar garrafas, latas e baldes em locais abertos;
– Esses recipientes, se guardados, devem estar sempre com a boca para baixo;
– Higienize com frequência as vasilhas de alimentação de animais de estimação e fique atento para que não haja o acumulo de água parada;
– Use areia (até a borda) em vez de água nos pratinhos de plantas;
– Drene terrenos em que aconteça a formação de poças d´água.
Fonte: Divisão de Controle de Doenças Tropicais e Divisão de Doenças Transmissíveis Organização Mundial da Saúde – Genebra / Ministério da Saúde