As indústrias alimentícias são responsáveis por uma boa parte dos empregos gerados no Brasil. Com a disseminação do Coronavírus, a necessidade de isolamento social é temporariamente necessária e as aglomerações dos espaços fabris podem trazer riscos à saúde dos funcionários e também aos produtos fabricados na linha de produção. Contudo, a atividade deste setor da indústria é vital para toda a população neste momento. Então o que fazer? A atenção às boas práticas de fabricação na indústria de alimentos é crucial para manter processos industriais íntegros, além da saúde do ambiente, dos colaboradores e do cliente final.

Neste texto vamos nos atentar às principais técnicas e como redobrar seus cuidados em relação ao Covid-19.

Por que é preciso aumentar a atenção às boas práticas de fabricação na indústria de alimentos em tempos de coronavírus?

Atualmente os maiores parques fabris da indústria alimentícia têm de 200 à 5 mil pessoas concentradas nos seus salões. Os riscos de disseminação do vírus se dão tanto pela aglomeração, quanto pelos cuidados pessoais de cada colaborador no seu trajeto de chegada ao trabalho. A manipulação de materiais também representa um risco constante neste caso, já que o Sars-Cov-2 pode se manter vivo em superfícies não higienizadas corretamente, podendo estar por até 72 horas em materiais de plástico e inox ou até 24 horas em papelão.

Ainda não há estudos que comprovem a dispersão do vírus através da alimentação, contudo, se a sua indústria já está atenta ao controle rigoroso das regras de boas práticas de fabricação na indústria de alimentos, com certeza os produtos da sua fábrica estão protegidos contra a pandemia e podem ser consumidos normalmente.

Por isso, vamos relembrar algumas exigências das normas técnicas para que a sua empresa consiga proteger seus funcionários e também o seu público-alvo dos males da pandemia mundial.

O que são as Boas Práticas de Fabricação (BPF)?

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são um conjunto de diretrizes ideais para manter a higiene e conservação dos alimentos do momento de sua fabricação, armazenamento até a entrega. Estas regras são obrigatórias para as indústrias e regulamentadas por uma legislação sanitária vigente em todo o país. O setor farmacêutico e químico, dentre outros segmentos, também  é regulado pelos mesmos conjuntos de normas. O descumprimento de tais normas pode gerar multas severas ou até mesmo a paralisação das atividades pela Vigilância Sanitária.

Com o novo Coronavírus em curso, seguir e intensificar as ações das BPF é mandatório, e mostrar as suas aplicações ao público final é de extrema importância, já que, com o aumento do número de infectados, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a origem dos seus alimentos e se eles atendem às orientações de higiene e saúde até o momento de sua entrega.

Outros pontos de atenção importantíssimos para as indústrias alimentícias são as leis de controle da ANVISA, que estabelecem regras padronizadas e meticulosas em relação à manipulação de alimentos, controle de pragas, desinfecção e limpeza em todo o processo de fabricação do produto. Sua empresa, do ramo alimentício precisa estar atenta à regulamentação RDC 275 e RDC 216, além das já mencionadas BPF.

Algumas regras das BPF e sua importância:

 

Higienização

Feito a partir de um Procedimento Operacional Padronizado (POP), ou seja, instruções sequenciais de rotina, o processo de higienização é objetivo e especifica normas claras de produção, armazenamento e transporte de alimentos. Ele consiste em uma parte de limpeza, em que são removidas todas as impurezas e resíduos indesejados e sujos que possam conter no processo de fabricação. A outra parte do processo de higienização é a desinfecção, que consiste no uso de agentes físicos e/ou químicos para diminuir o número de microrganismos nocivos presentes no processo de fabricação. Um processo correto de higienização impede que bactérias e vírus (inclusive o Covid-19) se instalem nos alimentos ou contaminem o local de trabalho e os colaboradores envolvidos.

Antissepsia

Neste processo também é necessário fazer continuadamente a antissepsia: remover os microrganismos presentes na pele através da lavagem correta das mãos, com os produtos recomendados. A lavagem periódica das mãos é um processo já muito difundido para o combate do novo Coronavírus, mas também é uma regra de ouro nas boas práticas de fabricação na indústria de alimentos.

Equipamentos de proteção

Além da higienização constante, o colaborador da indústria alimentícia precisa ter a sua disposição  e utilizar efetivamente os EPIs corretos e em boas condições para o uso. Luvas, máscaras respiratórias, aventais, toucas são alguns dos equipamentos que protegem o alimento de contaminação e também os trabalhadores de contaminação por qualquer vírus ou outros microrganismos nocivos.

Controle de pragas

Ação importante para manter a higienização do local, fazer um correto controle de pragas impede a disseminação de doenças provindas de animais e pragas urbanas. É uma das práticas obrigatórias das BPF e precisa ser feita com cuidado, já que, pode comprometer a qualidade do alimento e deixar o local de trabalho inseguro, caso a ação de controle seja feita de forma precária. Por isso, a contratação de profissionais capacitados para o assunto é de suma importância e precisa ser feita de forma periódica para evitar riscos constantes para a saúde.

A BIOMAX é uma empresa experiente em programas de controle de pragas no setor industrial e também na consultoria em relação aos processos de leis da vigilância sanitária. Por isso, se você tem dúvidas se o seu negócio está realmente de acordo com as boas práticas de fabricação na indústria de alimentos, converse conosco e saiba mais sobre como se adequar e intensificar as Boas Práticas de Fabricação.

× Atendimento