Controle de pragas em fábricas Pet Food (indústria de alimentos para animais de estimação) é indispensável para fornecer produtos de alta qualidade, com segurança alimentar, seguindo as BPF (Boas Práticas de Fabricação)

Como é previsto pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – órgão regulamentador e fiscalizador, qualquer empresa que fabrica, fraciona, importa, exporta e comercializa rações, suplementos, premix, núcleos, alimentos para animais de companhia, ingredientes e aditivos para alimentação animal, deve contar com um programa de Boas Práticas de Fabricação, implantado por meio dos POP (Procedimentos Operacionais Padrões), que preveem ações e manutenções de controle de qualidade.

Uma dessas ações é Controle Integrado de Pragas, que abrange todo o processo produtivo por meio de técnicas preventivas e de controle, desde o recebimento de matérias-primas até o transporte dos produtos já prontos.

O principal objetivo é evitar a contaminação por presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou física que sejam considerados nocivos para saúde dos animais, e a contaminação cruzada por outro produto durante o processo de produção ou contaminação gerada pelo contato indevido de ingredientes, insumos, superfícies, ambientes, pessoas ou produtos contaminados, que possam afetar a inocuidade da ração.

De acordo com a Instrução Normativa 4/2007, do Mapa, as empresas devem seguir as seguintes orientações no que diz respeito ao controle de pragas:

  • Os estabelecimentos devem estar situados em zonas isentas de odores indesejáveis e contaminantes;
  • Fora de área de riscos de inundações e alojamento de pragas. Longe de outras atividades industriais que possam prejudicar a qualidade dos alimentos para animais, a não ser que haja medidas de controle e segurança que evitem os riscos de contaminação;
  • Todos os materiais usados na construção e na manutenção não devem apresentar risco ao produto final. Os edifícios devem ser construídos de maneira que permita o controle eficiente de pragas, de contaminantes ambientais e de outros fatores que possam causar algum dano ao produto;
  • As janelas, portas e outras aberturas devem evitar o acúmulo de sujeira e serem de fácil limpeza. As que se comunicam com o exterior devem ser providas de proteção contra pragas. As proteções devem ser de fácil limpeza e boa conservação;
  • No caso de utilização de ventilação forçada, a direção da corrente de ar deve seguir o fluxo contrário da produção. As aberturas de ventilação devem ser providas de sistemas de proteção para evitar a entrada de pragas e agentes contaminantes;
  • O local destinado para lixo e resíduos não aproveitáveis deve ser isolado da área de produção, de fácil acesso, devidamente identificado, construído de modo a impedir o ingresso de pragas e evitar a contaminação de matérias-primas e produtos acabados;
  • As vias de acesso e os pátios devem ser mantidos livres de entulhos, lixo, ou qualquer material que propicie o estabelecimento e desenvolvimento de pragas;
  • O programa de controle das pragas deve ser eficaz e aplicado de forma contínua. Os estabelecimentos e as áreas circundantes devem sofrer inspeção periódica com vistas a manter as pragas sob controle;
  • Os POPs referentes ao controle integrado de pragas devem contemplar as medidas preventivas e de controle. No caso da adoção de controle químico, os procedimentos operacionais também devem especificar grupos químicos dos produtos utilizados, nome, princípio ativo, concentração, local e forma de aplicação do produto, frequência de utilização, assim como o responsável pela execução da tarefa. As empresas terceirizadas contratadas devem ter o registro próprio no órgão competente.

Esse último quesito, além de assegurar a eficácia dos procedimentos adotados, garantirá confiabilidade aos seus clientes na aquisição dos produtos. A BIOMAX é referência nacional no controle de pragas e cumpre todos os requisitos para atuar na indústria alimentícia, inclusiva na de alimentos destinados à animais.

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