Um bem-sucedido estudo científico realizado em cidades do Acre, por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), provou ser possível o controle ecológico de larvas do mosquito transmissor da malária por meio do uso de biolarvicida.
De acordo com os resultados desta pesquisa, os biolarvicidas se mostraram uma estratégia eficaz, segura e sustentável no combate às larvas do mosquito Anopholes – o principal vetor da malária.
O estudo, realizado por pesquisadores do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP, foi desenvolvido na região das cidades acreanas de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, localidades que são campeãs de registros de malária no país.
A pesquisa científica foi desenvolvida durante dois anos em 170 tanques de criação de peixes (muitos deles abandonados), locais que apresentavam grande densidade de larvas do mosquito e alta taxa de incidência da doença.
O estudo conduzido pela equipe do ICB/USP foi publicado na revista científica Parasites & Vectors, em setembro de 2021.
Índice
O que é a Malária?
A malária, conforme definição da biblioteca digital do site da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), é “uma doença parasitária infecciosa, não contagiosa e de evolução crônica com manifestações episódicas de caráter agudo”.
A letalidade da doença – que no Brasil tem grande incidência na região da Amazônia – é superior à estatística de muitas guerras ao longo da história.
Existem quatro tipos de malária humana, que são causadas pelos seguintes agentes infecciosos detectados no sangue: Plasmodium falciparum (causador da forma mais grave da doença e do maior número de óbitos), Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.
A transmissão da doença em humanos se dá com a picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Cabe observar que os exemplares desse mosquito não nascem infectados, eles se contaminam ao picar um ser humano infectado que não está tratando a malária.
Os principais sintomas da doença são calafrios, febre, dores de cabeça, náuseas e sudorese profunda (suor).
A malária é uma doença tropical que atinge, a cada ano, de 100 a 150 milhões de pessoas. Estima-se que provoca anualmente a morte de cerca de 1 milhão de pessoas, principalmente crianças das regiões tropicais da África, Ásia e Américas.
Mais informações sobre a malária na biblioteca digital da Fiocruz:
http://www.fiocruz.br/bibmang/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=104&sid=106
O que é um Biolarvicida?
Biolarvicidas são substâncias naturais, produzidas por bactérias presentes na natureza, que matam larvas de mosquitos sem causar impactos ambientais e nem males à saúde pública, explica o professor do ICB/USP Marcelo Urbano, que é o coordenador do estudo.
Segundo o pesquisador, a aplicação de larvicidas biológicos nos tanques de piscicultura da região estudada não causou males nem aos peixes e nem aos seres humanos que utilizam os lagos como fontes de água potável.
Além disso, os biolarvicidas também se mostraram eficientes contra os Aedes aegypti (vetor da dengue e outras doenças) e o Culex (o popular pernilongo).
Controle de Borrachudos
Os biolarvicidas também são utilizados no controle do borrachudo, tipo de inseto abundante em todo o Brasil.
O borrachudo é um inseto que vive e se reproduz em áreas aquáticas como riachos, rios, cachoeiras e outros cursos d’água.
Segundo especialistas, a grande ocorrência do borrachudo em várias regiões do país está associada a fatores como desequilíbrio dos ecossistemas, descarte irregular de resíduos, desmatamento de florestas, excesso de matérias orgânicas em rios (devido ao lançamento de despejos domésticos, agrícolas e industriais) e a extinção de alguns de seus predadores naturais.
A picada do borrachudo causa desconforto às pessoas – provocando coceira, irritação, inflamação e inchaço – e transtornos à pecuária (pois ataca rebanhos em busca de sangue) e ao turismo.
E em casos extremos, geralmente restritos à região Amazônica, a picada do borrachudo pode transmitir o verme Oncocerca volvulus que, quando alojado no organismo humano, pode causar a chamada “cegueira dos rios”, que afeta populações ribeirinhas.
BIOMAX: Controle Integrado de Pragas
A BIOMAX é uma empresa especializada em soluções de controle de insetos, e outras pragas urbanas, em ambientes comerciais e/ou industriais.
Os serviços da BIOMAX garantem a segurança e higiene de hotéis, áreas de processamento de alimentos, estoques de matérias-primas (como grãos, farinhas e outros insumos alimentícios), fábricas de medicamentos, de embalagens e galpões de armazenagem de produtos.
A empresa também atua no controle de pragas em companhias do setor de prestação de serviços – hospitais, hotéis, academias, escolas, redes de supermercados e de lojas de alimentação.
Por exemplo, a BIOMAX tem implantado, com êxito, programas de controle de borrachudos em hotéis do Estado de São Paulo.
Nestes casos, são adotados procedimentos seguros e de baixo impacto ambiental para reduzir a ocorrência dos incômodos insetos no perímetro dos hotéis – dependências internas e espaços externos como áreas verdes, piscinas, quadras esportivas e outros locais com a presença de borrachudos.
Diferente do uso indiscriminado de produtos químicos como pesticidas, inseticidas e larvicidas, a BIOMAX opta por uma estratégia ecológica que envolve processos como: o mapeamento de áreas infestadas e de ambientes favoráveis aos criadouros do inseto, a instalação de armadilhas para identificação da espécie de borrachudos, controle, até a aplicação de biolarvicidas.
O controle vetorial de borrachudos da BIOMAX é uma estratégia funcional que combina eficácia (redução da população de insetos na área desejada), procedimentos ecológicos e proteção à saúde humana.
Controle de pragas para Indústrias e Empresas
Há duas décadas, a BIOMAX oferece soluções para otimizar a gestão de pragas urbanas em indústrias, comércios e empresas do segmento de prestação de serviços.
Os serviços profissionais de controle de pragas da BIOMAX são executados tendo em vista a segurança total dos processos fabris, dos funcionários e a preservação do meio ambiente.
Todo o portfólio de soluções BIOMAX obedece a diretrizes estabelecidas por órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Algumas dessas diretrizes legais e técnico-normativas são:
- Resolução de Diretoria Colegiada RDC Nº 275 (Anvisa)
- Resolução de Diretoria Colegiada RDC Nº 216 (Anvisa)
- ISO 14001 (ABNT)
- ISO 22000 (ABNT)
- Boas Práticas de Fabricação (BPF)
- HACCP – conjunto de boas práticas de fabricação do programa internacional Hazard Analysis and Critical Control Point
BIOMAX: Controle Integrado de Pragas e os ‘4As’
O Controle Integrado de Pragas da BIOMAX é um método de manejo de pragas implantado, testado e aprovado por companhias e empresas dos mais variados segmentos.
É uma estratégia eficiente para a erradicação de animais indesejados em plantas fabris, mas sem prejudicar a saúde de trabalhadores e provocar danos ambientais.
Para isso, utiliza um eficaz e seguro sistema de controle denominado Manejo Ecológico de Pragas (MEP).
Basicamente, o MEP identifica e elimina os aspectos favoráveis à sobrevivência e reprodução das pragas. Esses fatores são conhecidos como os ‘4A’: alimento, água, acesso e abrigo.
O Manejo Ecológico de Pragas é um método menos agressivo, que obedece uma sequência de procedimentos que priorizam intervenções mecânicas, físicas e biológicas.
Dessa forma, utiliza armadilhas, controles de temperatura, ultrassons e a aplicação de bactérias, fungos e vírus entomopatogênicos para o controle de pragas invasoras. Apenas em situações mais complicadas são utilizadas iscas, inseticidas e outros recursos químicos.
Desratização ou Dedetização ?
A desratização tem métodos e técnicas específicas. A espécie de roedor e o tipo de ambiente são fatores críticos para o controle definitivo. As Indústrias ou armazéns de alimentos são exemplos claros. O controle de pragas seguirá metodologia que excluam totalmente a possibilidade de contaminação do ambiente, de produtos e/ou serviços, mas que seja extremamente eficaz contra a praga.
Atenção para o Efeito Bumerangue
Um fenômeno aparentemente corriqueiro é o aumento do número de roedores, após alguns meses onde tenha sido praticada a desratização. Esse fenômeno tem base biológica e é sempre resultante de uma intervenção errada executada pelo homem.
Consulte a BIOMAX!
Mais informações sobre o Controle Integrado de Pragas, o método de combate aos ‘4A’ (MEP) e outros serviços especializados BIOMAX em nossos canais de atendimento:
Telefone: (19) 3124-3600
E-mail: biomax@biomax-mep.com.br