Machos estéreis são produzidos em laboratório com o objetivo de barrar a reprodução da espécie
A tecnologia vem sendo cada vez mais utilizada na luta contra a a dengue. Foi aprovado no início de abril, pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), a liberação comercial de mosquitos Aedes aegypti transgênicos, desenvolvidos pela Oxitec, multinacional britânica.
Os mosquitos criados em laboratório são geneticamente modificados, tornando-se estéreos. Desta forma, ao copularem com as fêmeas da mesma espécie (não modificadas) na ‘natureza’, fazem com que não haja a reprodução.
De acordo com resultados de testes, que vêm sendo realizados há mais de dois anos, foi reduzido em até 90% o número de insetos transmissores da dengue em bairros da Bahia, onde foram testados.
A decisão da CTBBio pela liberação do coméricio dos mosquitos, por 16 votos a 1, garante que a utilização dos transgênicos é segura para seres humanos e para o meio ambiente. Além disso, a multinacional Oxitec tem uma fábrica prestes a entrar em funcionamento em Campinas, SP, e terá capacidade suficiente para produzir, ao menos, dois milhões de mosquitos por semana.
Aedes-aegypti trangênico contra a Dengue
Isso acontece porque os transgênicos têm um gene a mais em seu DNA, fazendo com que eles morram antes de chegar à fase adulta. Estéreis, os machos (não serão produzidas fêmeas transgênicas) são inseridos em áreas urbanas, por exemplo, em um número maior do que os selvagens. Assim há uma maior probabilidade de a fêmea copular com os estéreis e não com os selvagens.”Os resultados são muito promissores e mostram que a tecnologia funciona para reduzir a população de mosquitos”, explica Margareth Capurro, a pesquisadora da Universidade de São Paulo, que coordenou os estudos de campo na Bahia.
Como este é um produto inédito não só no Brasil, mas também no mundo, ainda não há legislação estabelecida. Por este motivo, é quase certo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) seja responsável pelo trâmite.
Outra forma eficaz de combate à dengue, além das ações preventivas, como a eliminação de focos de reprodução, é Controle integrado de Pragas. A BIOMAX – Controle Integrado de Pragas é especializada em demandas de controle de pragas em empresas que necessitam atender exigências da Anvisa, da Norma ISSO 22000, BPF (Boas Práticas de Fabricação), HACCP e Ministério da Agricultura, como indústrias de alimentos, medicamentos, redes hoteleiras, condomínios horizontais e verticais etc.
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