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Acidentes com Escorpiões, Cobras, Aranhas e outros animais peçonhentos crescem a cada ano no Brasil. Somente os acidentes com escorpiões cresceram cerca de 80%.
Quatro em cada 10 mil pessoas picadas morrem. Os casos no estado paulista vêm crescendo. Em 2009, por exemplo, foram 5.500 casos e três mortes. Já em 2018 foram 26.900 casos e 12 mortes. Mas…
O Que São Animais Peçonhentos?
Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos entre outros.
Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de:
serpentes;
escorpiões;
aranhas;
lepidópteros (mariposas e suas larvas);
himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
coleópteros (besouros);
quilópodes (lacraias);
peixes;
cnidários (águas-vivas e caravelas).
Esses animais possuem presas, ferrões, cerdas, espinhos entre outros, capazes de envenenar as vítimas.
Acidentes Por Animais Peçonhentos
Os acidentes por animais peçonhentos, especialmente os acidentes com Cobras, foram incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria das vezes, populações pobres que vivem em áreas rurais.
Além disso, devido ao alto número de notificações, esse agravo (acidentes por animais peçonhentos) foi incluído na Lista de Notificação Compulsória do Brasil, ou seja, todos os casos devem ser notificados ao Governo Federal imediatamente após a confirmação. A medida ajuda a traçar estratégias e ações para prevenir esse tipo de acidente.
IMPORTANTE: Animais peçonhentos gostam de ambientes quentes e úmidos e são encontrados em matas fechadas, trilhas e próximo a residências com lixo acumulado. Manter a higiene do local é evitar acúmulo de coisas é a melhor forma de prevenir acidentes.
Principais Animais Peçonhentos
Abaixo, estão os principais animais peçonhentos, com as respectivas descrições dos sintomas, em caso de envenenamento, tratamento, o quê fazer e o quê não fazer.
No Brasil, os escorpiões de importância em saúde pública são as seguintes espécies do gênero Tityus:
- Escorpião-amarelo (T. serrulatus) – com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no país, facilitada por sua reprodução partenogenética e fácil adaptação ao meio urbano.
- Escorpião-marrom (T. bahiensis) – encontrado na Bahia e regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
- Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) – espécie mais comum do Nordeste, apresentando alguns registros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
- Escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) – encontrado na região Norte e Mato Grosso.
Atualmente, há 19 famílias de escorpiões distribuídas em todo o mundo. Os gêneros que causam os mais graves acidentes são: Androctonus e Leiurus (África setentrional), Centruroides (México e Estados Unidos) e Tityus (América do Sul e Ilha de Trinidad).
Os grupos mais vulneráveis são as trabalhadores da construção civil, crianças e pessoas que permanecem maiores períodos dentro de casa ou nos arredores, como quintais (intra ou peridomicílio). Ainda nas áreas urbanas, estão sujeitos os trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, por manusear objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar alojados.
Sintomas de acidentes com escorpiões
A grande maioria dos acidentes é leve e o quadro local tem início rápido e duração limitada. Os adultos apresentam dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas, cujo tratamento é sintomático. Movimentos súbitos, involuntários de um músculo ou grupamentos musculares (mioclonias) e contração muscular pequena e local (fasciculações) são descritos em alguns acidentes por Escorpião-preto-da-Amazônia. Já crianças abaixo de 7 anos apresentam maior risco de alterações sistêmicas nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem soroterapia específica em tempo adequado.
Como prevenir acidentes com escorpiões
- Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas.
- Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada.
- Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto às casas.
- Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo.
- Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob dormentes da linha férrea.
- Usar calçados e luvas de raspas de couro.
- Como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer.
- Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques.
- Combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento dos escorpiões que deles se alimentam.
- Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas.
- Afastar as camas e berços das paredes.
- Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas, principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir.
- Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões.
- Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos e sapos.
O que fazer em caso de acidente escorpiônico
- Limpar o local com água e sabão.
- Aplicar compressa morna no local.
- Procurar orientação imediata e mais próxima do local da ocorrência do acidente (UBS, posto de saúde, hospital de referência).
- Atualizar-se regularmente junto à secretaria estadual de saúde para saber quais os pontos de tratamento com o soro específico em sua região.
- Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde.
O que NÃO fazer em caso de acidente escorpiônico
- Não amarrar ou fazer torniquete.
- Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina), nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer a ocorrência de infecções.
- Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada.
- Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois não têm efeito contra o veneno e podem agravar o quadro.
ALERTA PARA O VERÃO: Acidentes com os animais peçonhentos são mais comuns nos meses de verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. Manter a higiene e limpeza também é fundamental, uma vez que lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais, além de funcionarem como chamariz para alimentação. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura não podem deixar de usar luvas e botas ao entrar em matas ou plantações.
ALERTA PARA O VERÃO: Acidentes com os animais peçonhentos são mais comuns nos meses de verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. Manter a higiene e limpeza também é fundamental, uma vez que lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais, além de funcionarem como chamariz para alimentação. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura não podem deixar de usar luvas e botas ao entrar em matas ou plantações.
ALERTA PARA O VERÃO: Acidentes com os animais peçonhentos são mais comuns nos meses de verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. Manter a higiene e limpeza também é fundamental, uma vez que lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais, além de funcionarem como chamariz para alimentação. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura não podem deixar de usar luvas e botas ao entrar em matas ou plantações.
As lagartas do gênero Lonomia são as que têm maior relevância para a saúde pública, pois podem ocasionar acidentes graves ou mortes, pela inoculação do veneno no organismo, que se dá por meio do contato das cerdas urticantes com a pele.
Somente a fase larval (lagartas) desses animais é capaz de produzir efeitos sobre o organismo; as demais (pupa, ovo e adulto) são inofensivas, exceto as mariposas fêmeas adultas do gênero Hylesia (Saturniidae), que apresentam cerdas no abdômen. Em contato com a pele, essas cerdas podem causar dermatite papulopruriginosa.
Estas são as duas espécies de lagartas que mais causam acidentes no Brasil:
- Família Megalopygidae (lagartas “cabeludas”) – são geralmente solitárias e não-agressivas, de 1 a 8 cm de comprimento, possuem “pelos” dorsais longos e sedosos de colorido variado (castanho, branco, negro, róseo), que camuflam as verdadeiras cerdas pontiagudas e urticantes. As cerdas pontiagudas e curtas contêm as glândulas de veneno, entremeadas por outras longas, coloridas e inofensivas.
- Família Saturniidae (lagartas “espinhudas”) – vivem em grupos, possuem cerdas urticantes em forma de espinhos, semelhantes a pequenos pinheiros verdes distribuídos no dorso da lagarta, não possuindo pelos sedosos. Têm “espinhos” ramificados e pontiagudos de aspecto arbóreo, com tonalidades esverdeadas mimetizando muitas vezes as plantas que habitam. Nesta família se inclui o gênero Lonomia, com ampla distribuição em todo o País, causador de acidentes hemorrágicos.
O Brasil é o único país produtor do Soro Antilonômico (SALon)., específico para o tratamento dos envenenamentos moderados e graves causados por essas lagartas.
Sintomas de acidentes com lagartas
Normalmente, os acidentes com lagartas ocorrem quando o indivíduo toca o animal, geralmente em tronco de árvores ou ao manusear vegetação. O contato com as cerdas pontiagudas faz com que o veneno contido nos “espinhos” seja injetado na pessoa. A dor, na maioria dos casos, é violenta, irradiando-se do local da “queimadura” para outras regiões do corpo. No caso da Lonomia, algumas vezes aparecem complicações como sangramento na gengiva e aparecimento de sangue na urina.
Tratamento de acidentes com lagartas
Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas frias ou geladas. Nos casos de suspeita de acidente com Lonomia, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo, para que o profissional de saúde avalie a necessidade de administração do soro antilonômico.
Como prevenir acidentes com lagartas
Ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outra em ambientes silvestres, observar bem o local, troncos, folhas, gravetos antes de manuseá-los, fazendo sempre o uso de luvas para evitar o acidente. A incidência maior de acidentes deve-se ao desmatamento, queimadas, extermínio de predadores naturais, loteamentos sem planejamento e sem avaliação do impacto ecológico que isto acarreta, obrigando a procura destas espécies por outros ambientes para sobreviver, onde se dá o contato com o homem.
O que fazer em caso de acidente com lagartas
- Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão.
- Levar o indivíduo imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo oportuno.
- A identificação da lagarta causadora do acidente pode ajudar no diagnóstico. Portanto, se for possível, é recomendado levar a causadora ao serviço de saúde.
- Atualizar-se regularmente junto à secretaria estadual de saúde para saber quais pontos de tratamento com o soro específico na sua região.
O que NÃO fazer em caso de acidente com lagartas
- Não fazer torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar, espremer, fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela, para não provocar infecção.
- Não coçar o local.
- Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina), nem fazer curativos que fechem o local, pois podem favorecer a ocorrência de infecções.
- Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois não têm efeito contra o veneno e podem causar problemas gastrointestinais na vítima.
ALERTA PARA O VERÃO: Acidentes com os animais peçonhentos são mais comuns nos meses de verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. Manter a higiene e limpeza também é fundamental, uma vez que lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais, além de funcionarem como chamariz para alimentação. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura não podem deixar de usar luvas e botas ao entrar em matas ou plantações.
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