Em 11 meses, 205 são picados em Limeira por animais peçonhentos

Segundo Instituto Butantan, casos aumentam em até 80% com o calor

Com a chegada do calor, as ocorrências de acidentes com animais peçonhentos aumentam em até 80%. A informação é do Instituto Butantan, de São Paulo. Em Limeira, segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria Pereira da Silva, o animal peçonhento que faz mais vítimas é o escorpião.

De acordo com Amélia, este ano, até novembro, foram 205 casos de pessoas picadas por escorpião na cidade. Na sequência, com uma diferença expressiva em relação ao primeiro colocado, aparecem as vítimas de cobras, que somaram três pessoas nos 11 primeiros meses de 2011. “Mesmo sendo um número menor do que o do ano passado, em que foram registradas 295 pessoas atacadas por escorpiões e duas (picadas) por cobras, em Limeira, ainda assim, não é um número baixo. É preciso cuidado”, comentou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Os locais com maior incidência de escorpiões na cidade, segundo o secretário de Saúde de Limeira, Gerson Hansein, são dois: a área próxima aos Cemitérios Saudade 1 e 2, no Centro, e a região próximo ao Hospital Humanitária, no Jardim Nova Itália.

CUIDADOS

Segundo normas do Instituto Butantan, é importante que as pessoas saibam como proceder em caso de acidente. Em picadas de escorpião, que registram mais ocorrências em Limeira, o ideal é colocar compressas de água morna sobre o ferimento enquanto a vítima espera pelo atendimento médico.

De acordo com o secretário de Saúde, em casos de picadas de animais peçonhentos, é preciso ainda lavar o local atingido com água e sabão. “Ingerir bastante líquido para se hidratar e procurar ajuda de um médico imediatamente são medidas que podem salvar uma vida”, comentou Gerson.

O que fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos

• Lavar o ferimento com água e sabão;
• Dar bastante água à vítima;
• Procurar serviço médico imediatamente.

O que não fazer

• Cortar ou furar o local da picada para tentar extrair o veneno;
• Fazer torniquete, ou seja, amarrar o local para evitar a circulação sanguínea;
• Em caso de aparecimento de algum animal peçonhento, não tentar removê-lo sem ajuda de um profissional qualificado;
• Passar produtos – como manteiga, cremes ou outras substância gordurosas – no local do ferimento.

fonte: Jornal de Limeira – 05/12/11